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Praça Marechal Âncora s/n
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro 20021-200
Museu Histórico Nacional
Numa ponta que avançava sobre o mar, entre as então existentes praias de Piaçaba e Santa Luzia, posteriormente conhecida como Ponta do Calabouço, os portugueses construíram em 1603 a Fortaleza de Santiago, origem do conjunto arquitetônico que abriga o Museu Histórico Nacional - MHN. Na década de 1920 a Ponta do Calabouço foi aterrada e urbanizada para acolher Exposição Internacional do Centenário da Independência. As edificações existentes foram ampliadas, reformadas e abertas ao público em 1922, abrigando o Palácio das Grandes Indústrias. Em duas galerias desse Pavilhão foi instalado o Museu Histórico Nacional, criado naquele ano pelo Presidente Epitácio Pessoa, dotando o Brasil de um museu dedicado à história nacional. Durante o século XX, o Museu ocupou todo o espaço arquitetônico, formando um dos maiores acervos do país, que hoje representa 67% das coleções nacionais em museus do Ministério da Cultura. O Museu reúne objetos históricos e artísticos, documentos, livros, raros e a mais significativa coleção de numismática da América Latina. Entre 2003 e 2010, foram feitas obras de restauração e modernização do Museu, ampliando espaços, aprimorando serviços oferecidos aos visitantes, democratizando o acesso dos mais diversos segmentos sociais e viabilizando a circulação e o percurso adequados ao novo discurso museográfico. O MHN foi sede da primeira escola de museologia do país, firmou-se como instituição de pesquisa e formação do conhecimento. Promove cursos, seminários, debates, edita Anais e outras publicações. O MHN possui Arquivo Institucional, Arquivo Histórico, Biblioteca e Reserva Técnica aberta ao público para pesquisa. O Setor Educativo do MHN promove atividades específicas para professores e alunos, além de projetos de inclusão social. Disponibiliza também exposições itinerantes para instituições.
O Museu Histórico Nacional está localizado no antigo bairro da Misericórdia, o mais antigo da cidade ao sopé do Morro do Castelo onde foi construída cidadela murada, primeiro núcleo da cidade de São Sebastião. O Castelo foi arrasado em 1922, mas das janelas do Museu Histórico vê-se ainda hoje a ladeira da Misericórdia, caminho para o alto da Sé no Castelo. O Largo da Misericórdia, defronte ao Museu, é atualmente o logradouro mais antigo da cidade, um vestígio do século XVII.
Com os 450 anos da cidade, a região de entorno ao MHN está sendo valorizada culturalmente, pois a demolição da Perimetral facilitou o acesso ao mar, outrora tão presente na vida carioca. O museu está, desde então, integrado à Orla Condi, o novo passeio da cidade.
Diretores (as) do MHN:
Gustavo Barroso - 1922
Rodolfo Garcia - 1930
Josué Montello - 1959
Léo Fonseca - 1967
Gerardo Britto Câmara - 1971
Rui Mourão - diretor interino - 1984
Solange de Sampaio Godoy - 1985
Helísa Magalhaẽs Duncan - 1989
Ecyla Castanheira Brandão - 1990
Vera Lúcia Bottrel Tostes - 1994
Ruth Beatriz Caldeira - diretora interina - 2014
Paulo Knauss Mendonça - 2015
Vania Drummond Bonelli (diretora interina) - 2020
Aline Montenegro Magalhães (diretora substituta) - 2022
Fernanda Santana Rabello de Castro (diretora substituta) - 2022
Pedro Colares da Silva Heringer - (diretor substituto) - 2023
O Museu Histórico Nacional está localizado em três prédios históricos: o Forte de Santiago, construído no século XVI em local conhecido como Ponta da Piaçava e posteriormente denominado Ponta do Calabouço; a Casa do Trem, erguido a mando de Gomes Freire de Andrade em 1762, para guardar armamentos das tropas; o Arsenal de Guerra, implantado em 1763, devido à transferência da sede do governo colonial para o Rio de Janeiro, para a fabricação de munições e reparos de armamentos.
Em 1922, esses três prédios coloniais foram reformados e adaptados para abrigar o Pavilhão das Grandes Indústrias na Exposição Internacional para as comemorações do centenário da Independência do Brasil. Após a Exposição, o recém fundado Museu Histórico Nacional ocupou o pavilhão.
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