Coleção EB - Ecyla Castanheira Brandão

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Área de identificação

Código de referência

BR RJMHN EB

Título

Ecyla Castanheira Brandão

Data(s)

  • 1992 - 2004 (Produção)

Nível de descrição

Coleção

Dimensão e suporte

15 documentos textuais e 02 documentos iconográficos.

Zona do contexto

Nome do produtor

(1926 - 2014)

Biografia

Ecyla Castanheira Brandão (Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 1926) é filha de Eurico de Mello Brandão e Antônia Renault Castanheira Brandão.
Formou-se em Museologia no curso do Museu Histórico Nacional no ano de 1953 e especializou-se em História da Arte pela Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa – Portugal no ano de 1964.
Foi professora Adjunta de História da Arte da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro no período de 1959/1985; professora responsável pela Cadeira de História da Pintura e da Gravura do Curso de Museus (M.H.N./MEC) no período de 1964/1973; professora do Curso de Introdução à Museologia promovido pelo Departamento de Cultura do Governo de Santa Catarina em Florianópolis em agosto de 1971; professora de Técnicas Gerais em Museus promovido pela Universidade Federal de Santa Maria no Rio Grande do Sul em julho de 1973 e professora do Curso de Introdução à Museologia promovido pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de Minas Gerais em julho de 1975.
Realizou estágio na Divisão Técnica do Museu Histórico Nacional (1954-1955) e na Oficina de Têxteis do Instituto José Figueiredo para exame e conservação de obras de arte.
Como museóloga, realizou as seguintes funções: Conservadora do Museu Histórico Nacional (1955-1967); Chefe da Seção de Arte Retrospectiva do Museu Histórico Nacional (1962-1967); Chefe da Seção Técnica do Museu Nacional de Belas Artes (1967-1972); Chefe da Divisão Museu da República no Museu Histórico Nacional (1973-1977); Chefe da Divisão de Atividades Educacionais e Culturais no Museu Histórico Nacional (1977-1982); Coordenadora Substituta do Programa Nacional de Museus da Fundação Nacional Pró-Memória; Diretora Adjunta do Museu Nacional de Belas Artes (1985-1990) e Diretora do Museu Histórico Nacional (1990-1994).
Ecyla ainda foi responsável pelo inventário do Acervo Artístico da Escola Nacional de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pela montagem do Museu D. João VI (UFRJ).
Elaborou parecer e acompanhou o processo de criação do Museu ao Ar Livre de Orleans em Santa Catarina e também do projeto de criação do Museu do Serro em Minas Gerais.
Coordenou o Grupo de Trabalho que executou o inventário do acervo do Palácio do Itamaraty, sendo logo depois criado o Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty (1981-1982).
Organizou e montou as seguintes Exposições: “1ª Exposição do Museu do Açúcar” em 1960; “Arte do Retrato”, realizada no Museu Histórico Nacional em dezembro de 1963; “Presença de Portugal”, realizada no Museu Histórico Nacional em agosto de 1966; “Memória da Independência”, Exposição comemorativa do sesquicentenário da Independência (MEC) em 1972 e “Arte Sacra no Museu Histórico Nacional”, realizada no Palácio do Catete em 1977. Colaborou na organização da Exposição “Arte Popular Brasileira Hoje” em Paris no ano de 1987.
Selecionou e arrumou as Medalhas da Coleção “Jerônimo Ferreira das Neves”, da Escola Nacional de Belas Artes (UFRJ).
Coordenou a visita de diretores de Museus portugueses ao Brasil, promovida pelos Serviços Culturais da Embaixada de Portugal e do Ciclo de Palestras que realizaram no Rio de Janeiro em 1968.
Foi representante do Museu Nacional de Belas Artes na inauguração do Museu da Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa, em dois de outubro de 1969.
Participou da elaboração do inventário das peças de Artes Decorativas da “Coleção Paulo Geyer” do Museu Imperial 1998-1999.
Participou das seguintes conferências: “História da Pintura”, realizadas em Fortaleza e Teresina em abril de 1968; “O Museu Atual e a Cultura”, realizada pelo Instituto de Belas Artes do Departamento de Cultura da Guanabara em março de 1969; Curso de Arte através dos Tempos, realizada no Centro Técnico de Turismo e Promoções (CETUR) em 1974; “Momentos de Crise e seus Reflexos na História da Pintura”, realizada na Biblioteca Nacional em 12 de fevereiro de 1976; “A Mudança de Gosto no século XIX”, realizada na Biblioteca Nacional em 19 de fevereiro de 1976; “A Missão Artística Francesa”, realizada no M. H. N. em 20 de outubro de 1999.
Publicou e apresentou os trabalhos: “A vida e a Arte de Thorwaldsen”, Anais do Museu Histórico Nacional vol. IX; “Um desenho de Parreiras”, Anais do Museu Histórico Nacional vol. X; “Sugestão para um Plano de Propaganda de Museus”, 1º Congresso de Museus em 1956; “Pesquisa entre Visitantes no Museu Nacional de Belas Artes”, 5º Colóquio Brasileiro de Museus de Artes realizado em Curitiba em 1970 e “Uma Planta Arquitetural do Rio de Janeiro” publicado no Diário de Notícias em 1960.
Foi agraciada com as medalhas: “50 Anos do Museu Nacional de Belas Artes” em 1987; “Medalha Henrique Sérgio Gregory” em 1992; “Medalha Princesa Isabel” em 1994; “75 Anos do Museu Histórico Nacional” em 1997; “Mérito Cultural” pelos 175 anos da Colonização Suíça em Friburgo (RJ); “Mérito Museológico” em 2004; “Gustavo Barroso” em 2010 e “Cinquentenário do Museu da República” em 2010.
Recebeu as seguintes placas: “Programa Nacional de Museus” em 1986; “I Seminário Latino Americano de Museologia”; “Prêmio Rodrigo de Melo Franco de Andrade” em 1998 e Homenagem a personalidades da Museologia em 2006.
Foi homenageada por ser membro da Comissão Especial do Prêmio “Moinho Santista” em 1979. Recebeu homenagem da IMSP-FESPSP durante o 1º Seminário Latino Americano de Museologia em 1990, bem como, em 13 de novembro de 2001, do Centro de Referência Luso-Brasileira do Museu Histórico Nacional. O Curso de Especialização em Museologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo a homenageou, por sua relevante contribuição à formação de profissionais em Museologia no Brasil, em março de 2002.
Até seu falecimento em 25 de março de 2014, foi sócia da Associação dos Museus de Arte no Brasil – AMAB e da Associação Brasileira de Museologia/Membro Fundador – ABM. Ademais, participou como membro Internacional Council of Museums – ICOM, foi membro do Comitê Nacional do ONICOM, do Comitê Brasileiro de História da Arte filiado ao Comitê Internacional d’Histoire de I’Art (CIHI) e também do Conselho Regional de Museologia do Rio de Janeiro.

Entidade custodiadora

História do arquivo

Ecyla Brandão nasceu em 1926 e faleceu em 2014. Formou-se em Museologia no curso do Museu Histórico Nacional no ano de 1953 e especializou-se em História da Arte pela Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa – Portugal no ano de 1964. Foi professora Adjunta de História da Arte da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro no período de 1959/1985; professora responsável pela Cadeira de História da Pintura e da Gravura do Curso de Museus (M.H.N./MEC) no período de 1964/1973; professora do Curso de Introdução à Museologia promovido pelo Departamento de Cultura do Governo de Santa Catarina em Florianópolis em agosto de 1971; professora de Técnicas Gerais em Museus promovido pela Universidade Federal de Santa Maria no Rio Grande do Sul em julho de 1973 e professora do Curso de Introdução à Museologia promovido pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de Minas Gerais em julho de 1975.
Como museóloga, realizou as seguintes funções: Conservadora do Museu Histórico Nacional (1955-1967); Chefe da Seção de Arte Retrospectiva do Museu Histórico Nacional (1962-1967); Chefe da Seção Técnica do Museu Nacional de Belas Artes (1967-1972); Chefe da Divisão Museu da República no Museu Histórico Nacional (1973-1977); Chefe da Divisão de Atividades Educacionais e Culturais no Museu Histórico Nacional (1977-1982); Coordenadora Substituta do Programa Nacional de Museus da Fundação Nacional Pró-Memória; Diretora Adjunta do Museu Nacional de Belas Artes (1985-1990) e Diretora do Museu Histórico Nacional (1990-1994).

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Documentos doados pela própria titular.

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

A coleção contempla 15 documentos textuais (correspondências, curriculum, diplomas e textos) e 02 iconografias (reproduções de arte).

Avaliação, selecção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

A coleção está organizada em duas séries intituladas "Documentos pessoais" e "Correspondência".

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso

Acesso restrito mediante agendamento.

Condiçoes de reprodução

Resolução Normativa Ibram nº 15/2022.

Idioma do material

  • português do Brasil

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

Inventário.

Instrumento de pesquisa transferido

Zona de documentação associada

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

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Zona das notas

Notação anterior

Pontos de acesso

Ponto de acesso - assunto

Ponto de acesso - local

Ponto de acesso - nome

Pontos de acesso de género

Zona do controlo da descrição

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Estatuto

Final

Nível de detalhe

Parcial

Datas de criação, revisão, eliminação

2011

Línguas e escritas

  • português do Brasil

Fontes

Inventário da coleção.

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objeto digital (Referência) zona de direitos

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Zona da incorporação

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