Mostrando 187 resultados

registro de autoridade

Panair do Brasil S. A.

  • Entidade coletiva
  • 22/10/1929 a 10/02/1965

Em 22 de outubro de 1929 nascia uma empresa que viria a ser a maior companhia aérea brasileira: a Panair. Com capital americano, ela começou com o nome Nyrba do Brasil, referência à ligação entre as cidades de Nova York, Rio e Buenos Aires que seus aviões faziam.
Em 1930, a empresa Pan American absorve a Nyrba do Brasil e muda seu nome para Panair do Brasil. Neste momento, seus pilotos eram americanos e a frota se compunha sobretudo de hidroaviões, o que facilitava o atendimento às populações ribeirinhas da Amazônia, fazendo chegar a elas remédios, mantimentos e toda a correspondência.
A Panair investiu na formação de brasileiros para atuação na empresa e, em 1938, foi possível a nacionalização de seu quadro de aeronautas. Em 1941, a companhia obteve autorização do governo para a construção de aeroportos, o que foi feito nas cidades de Macapá, Belém, São Luís, Fortaleza, Natal, Recife, Maceió e Salvador, com recursos próprios. O aeroporto Santos Dumont (à época chamado de Calabouço) e o aeroporto de Parnaíba (PI) também receberam investimentos da empresa. A infraestrutura aeroviária construída pela Panair em muito contribuiu para o esforço de guerra em que o país estava envolvido.
Em 1943, o brasileiro Paulo de Oliveira Sampaio assume a presidência da empresa. No mesmo ano, o decreto 13.172 autoriza a companhia a estender as linhas para outros países latino-americanos. No mesmo ano, são criados os primeiros voos noturnos, apelidados de “Bacuraus”, o que torna a Panair, naquele momento, a maior empresa aérea do mundo em extensão de rotas domésticas.
No ano seguinte, assistimos ao início da nacionalização da empresa: 42% de suas ações passam para as mãos de cidadãos brasileiros. Em 1947, empresários brasileiros já controlam 52% da companhia. Alguns anos mais tarde, em 1952, o primeiro avião a jato chega ao país para integrar a frota da Panair (foi a segunda encomenda desse tipo no mundo). A empresa foi pioneira também na travessia do Atlântico Sul, quando em 1946, o avião modelo Constellation partiu para Londres com escalas em Recife, Dacar, Lisboa e Paris. A partir de então, a Panair do Brasil passa a voar com regularidade, também, para a Europa e Oriente Médio.
Em 1957, a Panair do Brasil adquire a Companhia Eletromecânica Celma que é adaptada para se especializar na manutenção de motores de avião. Com isso, a Panair foi pioneira na revisão de motores aeronáuticos na América Latina: fazia a manutenção dos motores para as empresas estrangeiras que atuavam na América do Sul, bem como para a Força Aérea Brasileira.
No início da década de 1960, com a entrada na sociedade dos empresários Mário Wallace Simonsen e Celso da Rocha Miranda, a companhia passa a ter 100 por cento do seu capital sob controle brasileiro. Em 1961, os jatos Douglas DC-8-33 começam a cobrir as linhas europeias e sul-americanas. O conforto e segurança desses voos fazem da Panair uma das empresas aéreas mais admiradas no mundo. Suas lojas de venda de passagens espalhadas em diversas cidades europeias faziam propaganda do Brasil e eram locais de acolhimento aos brasileiros que desejavam ter notícias do país.
Entretanto, em 1965 o governo Castelo Branco, sob o pretexto de que a dívida da empresa tornaria a empresa insolvente, cassa as linhas de voo da companhia e efetua leilão dos bens da Panair. Apesar de os sócios e empregados contestarem a falência, comprovarem que os ativos da empresa eram suficientes para quitar as dívidas e demonstrarem que a Panair não era a única empresa aérea com passivos junto ao Banco do Brasil, seus advogados não conseguiram restituir as linhas de voo da Panair. Neste mesmo ano falece Mario Wallace Simonsen.
Em 1966, o Governo Federal, pelo decreto 57.682, declara a Celma empresa de utilidade pública para fins de desapropriação pela União. No mesmo ano, é criada a Família Panair – Associação dos empregados da companhia que se encontram uma vez por ano para lembrar do tempo em que eles voavam nas asas da Panair. O último lote de bens da companhia é leiloado em 1973 e o edifício-sede no Rio é entregue ao poder público, passando a abrigar o Terceiro Comando Aéreo Nacional. Em 1979, a Família Panair celebra os 50 anos da empresa.
Finalmente, em 18 de dezembro de1984, o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, dá ganho de causa à Panair, reconhecendo que a União tentou cobrar dívidas já pagas pela empresa. Celso Rocha Mirando falece um ano após esse acórdão que encerrava uma luta de 20 anos. Apesar de a empresa ainda existir nos dias atuais, sob a direção de Rodolfo da Rocha Miranda, desde que seus voos foram cassados ela não voltou a atuar.
Infelizmente, os três acionistas majoritários da Panair, Mário Wallace Simonsen, Celso Rocha Miranda e Paulo Sampaio (que morre em 1992), não viveram para ver a Comissão da Verdade, que em relatório final de 2014, conclui que a Panair foi liquidada de forma arbitrária pela ditadura militar, por motivos políticos e não financeiros. Entretanto, a Família Panair pôde assistir a mais um voo da empresa, desta vez no Museu Histórico Nacional que em 2017 acolheu em seu acervo a Coleção Panair e, dois anos depois, em 2019, abriu ao público em suas galerias a exposição “Nas asas da Panair”.
Em 27 de setembro de 2023, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania aprovou o pedido de anistia post-mortem de Celso da Rocha Miranda, acionista majoritário da Panair do Brasil.

Frederico Tirone

  • Pessoa
  • ?

Frederico Tirone integrante da Escola francesa de arte. Artista de boa e apurada arte que estavam sob o domínio de tendências como o Neoclassicismo e o Romantismo.

Paul Erbe

Paul Erbe

Miguel Calmon du Pin e Almeida

  • Pessoa
  • 1879-1935

Miguel Calmon du Pin e Almeida, engenheiro e político brasileiro (Salvador, BA,1879 Rio de Janeiro,RJ,1935). Formado pela antiga Escola Politécnica do Rio de Janeiro, dirigiu as obras de ampliação do sistema de abastecimento de água de Salvador. Foi Secretário de Agricultura e Viação da Bahia no governo Afonso Pena (1906-1909) ocupou o cargo de ministro da Viação e Obras Públicas. Permaneceu à frente do ministério durante 3 anos, iniciou um programa de saneamento no país, projetou e iniciou a construção de linhas ferroviárias. Instalou mais de 3.000 km de linhas telegráficas, introduziu o tráfego mútuo entre as ferrovias e o Telégrafo Nacional, na direção oeste da Bahia até o Amazonas, empreitada dirigida pelo então coronel Cândido Rondon. Contratou e instalou as primeiras linhas submarinas para as comunicações internacionais. Em 1910 elegeu-se deputado federal pela Bahia. No governo Artur Bernardes, de 1922 à 1926, ocupou o cargo de ministro da Agricultura. Em 1927 foi eleito senador pela Bahia, perdendo o mandato com a Revolução de 1930”.

Ecyla Castanheira Brandão

  • Ecyla Castanheira Brandão
  • Pessoa
  • 1926 - 2014

Ecyla Castanheira Brandão (Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 1926) é filha de Eurico de Mello Brandão e Antônia Renault Castanheira Brandão.
Formou-se em Museologia no curso do Museu Histórico Nacional no ano de 1953 e especializou-se em História da Arte pela Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa – Portugal no ano de 1964.
Foi professora Adjunta de História da Arte da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro no período de 1959/1985; professora responsável pela Cadeira de História da Pintura e da Gravura do Curso de Museus (M.H.N./MEC) no período de 1964/1973; professora do Curso de Introdução à Museologia promovido pelo Departamento de Cultura do Governo de Santa Catarina em Florianópolis em agosto de 1971; professora de Técnicas Gerais em Museus promovido pela Universidade Federal de Santa Maria no Rio Grande do Sul em julho de 1973 e professora do Curso de Introdução à Museologia promovido pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de Minas Gerais em julho de 1975.
Realizou estágio na Divisão Técnica do Museu Histórico Nacional (1954-1955) e na Oficina de Têxteis do Instituto José Figueiredo para exame e conservação de obras de arte.
Como museóloga, realizou as seguintes funções: Conservadora do Museu Histórico Nacional (1955-1967); Chefe da Seção de Arte Retrospectiva do Museu Histórico Nacional (1962-1967); Chefe da Seção Técnica do Museu Nacional de Belas Artes (1967-1972); Chefe da Divisão Museu da República no Museu Histórico Nacional (1973-1977); Chefe da Divisão de Atividades Educacionais e Culturais no Museu Histórico Nacional (1977-1982); Coordenadora Substituta do Programa Nacional de Museus da Fundação Nacional Pró-Memória; Diretora Adjunta do Museu Nacional de Belas Artes (1985-1990) e Diretora do Museu Histórico Nacional (1990-1994).
Ecyla ainda foi responsável pelo inventário do Acervo Artístico da Escola Nacional de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pela montagem do Museu D. João VI (UFRJ).
Elaborou parecer e acompanhou o processo de criação do Museu ao Ar Livre de Orleans em Santa Catarina e também do projeto de criação do Museu do Serro em Minas Gerais.
Coordenou o Grupo de Trabalho que executou o inventário do acervo do Palácio do Itamaraty, sendo logo depois criado o Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty (1981-1982).
Organizou e montou as seguintes Exposições: “1ª Exposição do Museu do Açúcar” em 1960; “Arte do Retrato”, realizada no Museu Histórico Nacional em dezembro de 1963; “Presença de Portugal”, realizada no Museu Histórico Nacional em agosto de 1966; “Memória da Independência”, Exposição comemorativa do sesquicentenário da Independência (MEC) em 1972 e “Arte Sacra no Museu Histórico Nacional”, realizada no Palácio do Catete em 1977. Colaborou na organização da Exposição “Arte Popular Brasileira Hoje” em Paris no ano de 1987.
Selecionou e arrumou as Medalhas da Coleção “Jerônimo Ferreira das Neves”, da Escola Nacional de Belas Artes (UFRJ).
Coordenou a visita de diretores de Museus portugueses ao Brasil, promovida pelos Serviços Culturais da Embaixada de Portugal e do Ciclo de Palestras que realizaram no Rio de Janeiro em 1968.
Foi representante do Museu Nacional de Belas Artes na inauguração do Museu da Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa, em dois de outubro de 1969.
Participou da elaboração do inventário das peças de Artes Decorativas da “Coleção Paulo Geyer” do Museu Imperial 1998-1999.
Participou das seguintes conferências: “História da Pintura”, realizadas em Fortaleza e Teresina em abril de 1968; “O Museu Atual e a Cultura”, realizada pelo Instituto de Belas Artes do Departamento de Cultura da Guanabara em março de 1969; Curso de Arte através dos Tempos, realizada no Centro Técnico de Turismo e Promoções (CETUR) em 1974; “Momentos de Crise e seus Reflexos na História da Pintura”, realizada na Biblioteca Nacional em 12 de fevereiro de 1976; “A Mudança de Gosto no século XIX”, realizada na Biblioteca Nacional em 19 de fevereiro de 1976; “A Missão Artística Francesa”, realizada no M. H. N. em 20 de outubro de 1999.
Publicou e apresentou os trabalhos: “A vida e a Arte de Thorwaldsen”, Anais do Museu Histórico Nacional vol. IX; “Um desenho de Parreiras”, Anais do Museu Histórico Nacional vol. X; “Sugestão para um Plano de Propaganda de Museus”, 1º Congresso de Museus em 1956; “Pesquisa entre Visitantes no Museu Nacional de Belas Artes”, 5º Colóquio Brasileiro de Museus de Artes realizado em Curitiba em 1970 e “Uma Planta Arquitetural do Rio de Janeiro” publicado no Diário de Notícias em 1960.
Foi agraciada com as medalhas: “50 Anos do Museu Nacional de Belas Artes” em 1987; “Medalha Henrique Sérgio Gregory” em 1992; “Medalha Princesa Isabel” em 1994; “75 Anos do Museu Histórico Nacional” em 1997; “Mérito Cultural” pelos 175 anos da Colonização Suíça em Friburgo (RJ); “Mérito Museológico” em 2004; “Gustavo Barroso” em 2010 e “Cinquentenário do Museu da República” em 2010.
Recebeu as seguintes placas: “Programa Nacional de Museus” em 1986; “I Seminário Latino Americano de Museologia”; “Prêmio Rodrigo de Melo Franco de Andrade” em 1998 e Homenagem a personalidades da Museologia em 2006.
Foi homenageada por ser membro da Comissão Especial do Prêmio “Moinho Santista” em 1979. Recebeu homenagem da IMSP-FESPSP durante o 1º Seminário Latino Americano de Museologia em 1990, bem como, em 13 de novembro de 2001, do Centro de Referência Luso-Brasileira do Museu Histórico Nacional. O Curso de Especialização em Museologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo a homenageou, por sua relevante contribuição à formação de profissionais em Museologia no Brasil, em março de 2002.
Até seu falecimento em 25 de março de 2014, foi sócia da Associação dos Museus de Arte no Brasil – AMAB e da Associação Brasileira de Museologia/Membro Fundador – ABM. Ademais, participou como membro Internacional Council of Museums – ICOM, foi membro do Comitê Nacional do ONICOM, do Comitê Brasileiro de História da Arte filiado ao Comitê Internacional d’Histoire de I’Art (CIHI) e também do Conselho Regional de Museologia do Rio de Janeiro.

Augusto Rodrigues

  • Augusto Rodrigues
  • Pessoa
  • 1913 - 1993

Augusto Rodrigues (Recife, Pernambuco, 1913 - Resende, Rio de Janeiro, 1993). Educador, pintor, desenhista, gravador, ilustrador, caricaturista, fotógrafo, poeta. Trabalha no ateliê de Percy Lau (1903-1972) e, em 1933, realiza sua primeira exposição individual, no Recife. Nesse ano, inicia sua atividade como ilustrador e caricaturista no Diário de Pernambuco. Ao lado de Guignard (1896-1962), Candido Portinari (1903-1962), e outros, expõe, em 1934, na Associação dos Artistas Brasileiros, no Rio de Janeiro. Em 1935, transfere-se para essa cidade e logo se torna colaborador de jornais e de revistas como O Estado de S. Paulo e O Cruzeiro. Participa da fundação e do planejamento dos jornais Folha Carioca, Diretrizes e Última Hora. Em 1942, realiza exposição individual, com cerca de 100 desenhos, no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA). Com a colaboração de Lúcia Alencastro (1921-1996), Oswaldo Goeldi (1895-1961), Vera Tormenta (1930), Fernando Pamplona e Humberto Branco, funda a Escolinha de Arte do Brasil, em 1948. Em 1953, participa da 2ª Bienal Internacional de São Paulo e, com Geza Heller (1902-1992) e Marcelo Grassmann (1925), expõe na Petite Galerie e, no 2º Salão Nacional de Arte Moderna, em que obtém o prêmio de viagem ao exterior, na categoria desenho. Em 1971, integra a mostra Panorama do Desenho Brasileiro, organizada pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), e edita seu primeiro livro de poesia, 27 Poemas. O segundo, A Fé entre os Desencantos, é publicado em 1980. Em 1989, lança Largo do Boticário - Em Preto e Branco, com 80 fotografias tiradas no decorrer dos anos.

Jenny Dreyfus

  • Pessoa
  • 1905-1986

Jenny Dreyfus foi uma brasileira, solteira, nascida na Cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, em 10 de setembro de 1905. Diplomada em datilografia, ingressou no Curso de Museus do Museu Histórico Nacional e realizou seu Curso Secundário em Paris, no então “Curso Jacobina”. Participou da comissão designada para a reformulação do registro do curso e respectivos currículos. Ainda no Curso de Museus, foi designada professora de Sigilografia e Filatelia (1946), de Artes Menores (1946) e de Cursos Isolados (1946 a 1975). Paralelamente ao exercício das funções de professora de Cursos Isolados, exerceu o cargo de Conservadora do Museu Histórico Nacional, Chefe da Seção de História do mesmo. Dentre seus diversos títulos, consta a condecoração no grau de “Dama-Cruz” da Legião do Mérito “Presidente Antônio Carlos” e o Diploma e Medalha Cívica e Cultural “Diogo Antônio Feijó” – 1ª classe – ouro. Em 1960 assumiu a direção do Museu da República, permanecendo até 1973. Faleceu em 1986, No Rio de Janeiro.

Ruth Beatriz Silva Caldeira de Andrada

  • Pessoa
  • 1944-

Ruth Beatriz Silva Caldeira de Andrada nasceu dia 13/10/1944 em Florianópolis - SC, filha de Silvio Silva e Maria de Lourdes Gonçalves Dias. Formada em História pela PUC/RJ em 1968 e em Museologia pela Curso de Museus do Museu Histórico Nacional, hoje atual curso de Museologia da UniRio, em 1974. Coordenadora Técnica do Museu Histórico Nacional - MHN de 1986 a dezembro de 2014 e Diretora Interina do MHN de 2014 a 2015.. Foi responsável pelo Projeto Descoberta que, durante 7 anos fundamentou as ações educativas do MHN, como também pela criação da Sala Descoberta, espaço especialmente construído para o desenvolvimento de ações educativas. Autora e coordenadora dos diversos cadernos pedagógicos preparados para exposições sendo um para o ministério da Educação de Portugal o qual acompanhou a exposição Oreretama, apresentada na cidade de Lisboa em 1999. Ministrou cursos sobre planejamento e montagem de exposições no Brasil e no exterior nos anos de 1986/87.

Francisco Garcia Pereira Leão

  • Pessoa
  • 1862-1951

Francisco Garcia Pereira de Leão nasceu em Porto Real, hoje Iguatama, município de Minas Gerais, a 02 de abril de 1862. Frequentou o Liceu Mineiro de Ouro Preto e a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, vindo a completar seus estudos na área de homeopatia na Homeopathic Medical College de Nova York.
Abolicionista e republicano foi um dos organizadores do Batalhão Acadêmico, onde serviu por quatro anos. Em 1893, parte para os Estado Unidos, onde entra no serviço consular em Nova York, a 03 de novembro do mesmo ano. Ao longo de sua carreira, viria ainda a servir em Nova Orleans, Norfolk, Glasgow, Southampton e Londres. Foi também vice-presidente da British Association em Londres e membro de várias instituições americanas como a Academia de Ciências, o Instituto de Patologia e a Sociedade de Química. Aposentou-se aos quarenta e um anos de serviço, em 1934, ano em que foi nomeado ministro. Casou-se com Esther Garcia P. Leão em 10 de junho de 1910. Faleceu como ministro a 06 de julho de 1951.

José dos Reis Carvalho

  • Pessoa
  • ca 1798/1800 - ca 1892?

José dos Reis Carvalho (Ceará, ca. 1798/1800 - Rio de Janeiro?, ca. 1892?) foi um pintor, desenhista e professor brasileiro. Em 1824, ingressou na primeira turma do curso de pintura da Academia Imperial de Belas Artes (AIBA), onde foi aluno de Jean-Baptiste Debret. Foi também desenhista, cenógrafo e professor de desenho da Escola Imperial de Marinha, no Rio de Janeiro. Acompanhou a Comissão Científica de Exploração, alcunhada "Comissão das Borboletas", responsável por documentar os aspectos etnográficos, zoológicos e botânicos do sertão brasileiro, sobretudo em sua terra-natal, a então província do Ceará. Reis Carvalho integrou as duas primeiras exposições de alunos e professores da AIBA, em 1829 e 1830. Entre 1843 e 1872, participou de seis edições das Exposições Gerais de Belas Artes, sendo agraciado com a medalha de ouro em duas oportunidades. Em 1848, foi consagrado com o título de Cavaleiro da Ordem da Rosa.

Glauco Otávio Castilhos Rodrigues

  • Pessoa
  • 1929 - 2004

Glauco Rodrigues (Bagé, 5/3/1929 – Rio de Janeiro, 19/3/2004) foi um artista plástico – pintor, desenhista, gravador, ilustrador, cenógrafo – brasileiro. Começou sua carreira artística em Bagé, RS, como autodidata, mas em 1949, com financiamento da prefeitura de Bagé, vai estudar na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro. Em 1951 funda o Clube da Gravura de Bagé. Posteriormente, muda para Porto Alegre onde freqüenta a Escola de Belas Artes e ajuda a criar o Clube da Gravura de Porto Alegre. Em 1958, vai morar no Rio de Janeiro onde trabalha para a revista Senhor. Em 1960, participa do IX Salão de Arte Moderna no Rio, em 1961 da Bienal de Paris, em 1964 da Bienal de Veneza e em 1967 é premiado na Bienal Internacional de São Paulo. Entre 1962 e 1965 se estabelece em Roma.
A partir da década de 1960, seus trabalhos que anteriormente eram abstratos, passam a se identificar com o humor e com a arte pop.
Na década de 1980, Glauco Rodrigues recebeu o Golfinho de Ouro Artes Plásticas, prêmio concedido pelo governo do Estado do Rio de Janeiro e, em 1999, o prêmio Cândido Portinari, oferecido pelo Ministério da Cultura.

Afrânio Coutinho

  • Entidade coletiva
  • 1911-2000

O livro “Brasil e Brasileiros de Hoje” foi publicado em dois volumes no ano de 1961, pela Editora Sul Americana e organizado por Afrânio Coutinho (1911-2000), ensaísta e crítico literário da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ . Temos os dois volumes na Biblioteca do MHN.
Segundo Afrânio Coutinho, em artigo que publicou no Diário de Notícias em 11 de outubro de 1959, trata-se de uma enciclopédia de biografias de brasileiros do então, que nos seus diversos campos de atividades, estavam contribuindo para o engrandecimento do país, nos setores cultural, político, econômico, financeiro, no trabalho e no esporte, no teatro ou na ciência, na diplomacia ou na agricultura, na vida religiosa e na educação, no comércio e na indústria, etc. O intuito da publicação foi oferecer um retrato ou espelho da sociedade em finais da década de 1950, quando o Brasil voltava seu olhar para o interior com a construção da nova capital e da rodovia Belém Brasília. Nas palavras de Coutinho “contrariando a tendência habitual de reduzir a vida brasileira à capital [Rio de Janeiro], a orientação deste livro é levar em consideração o Brasil inteiro, pois não é possível desprezar o labor igualmente intenso e profícuo dos que vivem em todas as demais regiões do Brasil”.
O recorte com o artigo acima citado encontra-se na Hemeroteca Gustavo Barroso, pasta 58 2º semestre de 1959, documento 10/123. http://docvirt.com/docreader.net/docreader.aspx?bib=MHN&pasta=&pesq=&pagfis=55228

Rio + 20

  • Entidade coletiva
  • 2012

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

Cândido dos Santos Figueiredo

  • Pessoa
  • 31/12/1917 - 10/3/2014

Cândido dos Santos Figueiredo (Rio de Janeiro, 31/12/1917- Rio de Janeiro, 10/3/2014) foi comerciante no Rio de Janeiro, tendo trabalhado ao longo da vida em diferentes lojas de tecidos. Filho de portugueses passou a infância em São Cristóvão, e completou apenas o ensino primário, tendo, logo em seguida, começado a trabalhar. Começou fazendo embrulhos e entregas na Casa Barbosa Freitas, grande loja de tecidos e artigos variados, no Centro e, posteriormente, filial em Copacabana. Ali passou à função de vendedor e, mais tarde, gerente. Deixou a casa para abrir com sócios uma loja de tecidos, a Bel-Fil, no início dos anos 1960. Sobre a publicidade: a loja era pequena e as iniciativas em termos de propaganda partiam dele mesmo: dos cartazes pintados a mão até o apoio dado às montagens de peças de teatro. Era comum que a produção de um espetáculo procurasse a loja pedindo tecidos para figurinos e cenários e, em troca, oferecesse a inclusão de um agradecimento e/ou um anúncio no programa. Essa foi a base da maioria dos apoios que constam dos programas. Era interessante para a loja e ele, por sua vez, bastante simpático e comunicativo, gostava de ter contatos com artistas e de poder prestigiar e assistir aos espetáculos. A Bel-Fil veio a falir no fim da década de 1960, devido a problemas financeiros e às obras do metrô, bem em frente à loja (inicialmente a loja funcionou na Avenida Rio Branco nº 136 e posteriormente na Rua Uruguaiana nº 27), que levaram a uma queda brusca do número de clientes.

José Christiano de Freitas Henriques Júnior

  • Pessoa
  • 1832-1902

José Christiano de Freitas Henriques Júnior (Ilha das Flores, Arquipélago de Açores, Portugal 1832 - Assunção, Paraguai 1902). Fotógrafo. Imigra para o Brasil em 1855 e fixa-se em Maceió, onde começa a atuar como fotógrafo. Provavelmente no início da década de 1860, transfere-se para o Rio de Janeiro, e se associa a Fernando Antônio de Miranda no estúdio Photographia do Commercio. Entre 1866 e 1875, é sócio de Bernardo José Pacheco na firma Christiano Jr. & Pacheco, na mesma cidade. Na época, retrata pessoas de origem africana, escravas ou libertas, enfocando características faciais ou simulando suas atividades profissionais em estúdio. Além dessas imagens, seu ateliê comercializa retratos em vidro (ambrótipo), reproduções de gravuras, paisagens para estereoscópio,1 fotografias ampliadas sobre lenços, porcelana e marfim, cartes-de-visite de monarcas, militares, literatos e outros. Em 1866, conquista medalha de bronze na Exposição Nacional do Rio de Janeiro. No fim da década de 1860, muda-se para Buenos Aires, onde seus negócios prosperam e chega a manter, simultaneamente, dois estúdios. Conquista medalha de ouro na Exposição Nacional de Córdoba, em 1871, e na Exposição Científica de Buenos Aires, em 1876. Em 1876 e 1877, publica duas edições dos álbuns Vistas y Costumbres de la Republica Argentina. No fim dos anos 1870, vende seu estabelecimento e seu acervo de negativos para o fotógrafo inglês Alejandro S. Witcomb (1835 - 1905). Christiano Júnior é considerado um dos mais importantes fotógrafos que trabalham na Argentina no século XIX.

http://ojs.letras.up.pt/index.php/RL/article/view/1626/1440

Sofia Jobim Magno de Carvalho

  • Pessoa
  • 1904-1968

Sofia Jobim Magno de Carvalho, nasceu em Avaré – SP em 19/09/1904, filha do ilustre magistrado Dr. Francisco Antenor Jobim e de sua esposa Quita Pinheiro Machado. Ali fez seus estudos primários no Colégio das Freiras Marcelinas, tirando a seguir um curso de professora secundária, na Escola Normal. Continuando os estudos de aperfeiçoamento pedagógico dedicou-se a Psicologia Experimental, com ênfase na Psicologia do Adolescente. Fundou o Liceu Império, escola de artes femininas, desenvolvendo na mulher a noção de sua capacidade realizadora, ministrando conhecimentos de artes comerciais. Foi professora de História na Escola Normal de Santos Dumont, Palmira, em Minas Gerais. Mais tarde, no Instituto Orsina da Fonseca no Rio de Janeiro e no Seminário de Arte Dramática do Teatro do Estudante. Exerceu, ainda, a função de professora do Conservatório Nacional de Teatro do Ministério da Educação, regendo ali a cadeira de Usos e Costumes. Durante 22 anos foi diretora do Liceu Império, a maior e mais conceituada Escola Profissional no Rio de Janeiro. A partir de 1949, passa a reger a disciplina de Indumentária Histórica na ENBA – Escola Nacional de Belas Artes, onde em 19/04/1956, segundo a Portaria 148 passou a exercer a função de Professora Regente, ref. 27, aprovado pelo Decreto nº 35.141 de 04/03/1954. Dotada de espírito associativo, quando se pensou fundar no Rio de Janeiro o Clube Soroptimista, por iniciativa de Berta Lutz, foi a casa de Sofia a escolhida para que ali se fundasse aquela instituição. Casou-se em 19/09/1927 com o engenheiro Waldemar Magno de Carvalho, com o qual não teve filhos. Morreu de embolia pulmonar no dia 02/07/1968. Chamava-se Maria Sofia Pinheiro Machado Jobim, nome de solteira. Assinava SOPHIA, com ph, nome artístico.

Antônio Teixeira De Carvalho

  • Pessoa
  • ?

Antônio Teixeira de Carvalho nasceu em Barbacena, MG. Não foram encontradas informações sobre sua data de nascimento e sobre local e data de falecimento. Foi Coronel da Guarda Nacional e recebeu o título de barão do Rio Pomba por decreto de 03/08/1889.

Antônio Esteves da Costa

  • Pessoa
  • 1764-1837

Nasceu dia 22/02/1764 em Portugal, tornou-se o primeiro barão de Picoas e o primeiro visconde de Picoas, foi comendador da Ordem de Cristo e da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viços. Faleceu em 1° de março de 1837, em Lisboa, solteiro e sem filhos.

Antônio Flávio de Barros

  • Pessoa
  • ?

Flavio de Barros era retratista-pintor, fazia retratos com crayon, aquarela e porcelana e como outros companheiros de profissão passou a utilizar, também, a fotografia como se afirmava a fotografia na época, era “o relógio de ver” (“A Camara Clara, Roland Barthes”). Retratou a Guerra dos Canudos que aconteceu entre 1896 a 1897, na cidade de Canudos, um pequeno vilarejo ao Nordeste, no sertão da Bahia. Esse movimento era a guerra entre o exército da Republica do Brasil e mulheres de sertanejos, camponeses, índios, e ex-escravos em busca de salvação da miséria da fome e da falta de trabalho, liderada por Antonio Conselheiro. Estima-se que 5.000 pessoas morreram e houve a destruição de Canudos. Flavio de Barros, chegando na Guerra dos Canudos em 26 de setembro de 1897, fotografou os batalhões e seus comandantes, fazendo várias tomadas do Arraial, Igrejas novas e velhas, e as prisioneiras e de Antonio Conselheiro, um dos maiores líderes sociais brasileiro. Não sabe se ele foi para lá a pedido do governo ou como voluntário.

Diversos

  • Entidade coletiva

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon

  • Família
  • 1798-1834

Primeiro Imperador do Brasil. Chegou ao Brasil em 1808. Foi nomeado príncipe Regente, após a volta de seu pai D. João IV a Portugal (1821). A pressão portuguesa sobre o seu governo e as lutas internas dos brasileiros por sua emancipação levaram D. Pedro a declarar a independência do Brasil, às margens do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822. Foi aclamado Imperador e defensor perpétuo do Brasil (12 de outubro de 1822). Em 1823, demitiu o Ministério Andrada e dissolveu a Assembléia Constituinte e deportou para a Europa 6 deputados, inclusive o próprio José Bonifácio de Andrada e Silva. Em 1824 outorgou uma constituição para o Brasil e, em 1826, outra a Portugal. No mesmo ano, abdicou da Coroa Portuguesa em favor de sua filha Maria da Glória. Em 1830 sofreu oposição liberal e reação popular, no Brasil, o que levou a abdicar em favor de seu filho D. Pedro II, em 7 de abril de 1831. Voltou a Portugal para restaurar os direitos da filha, usurpados por D. Miguel, seu irmão. Morreu pouco depois da Convenção de Évora Monte, que selara a vitória da causa liberal, de que se fizera paladino. Casou pela primeira vez em 13/05/1817 com Maria Leopoldina (1797-1826), Arquiduquesa d’Áustria, filha de Francisco I, com quem deve 7 filhos: D. Maria da Glória (1819-1853); D. Miguel (1820, falecendo logo); D. João Carlos (1821-1822); D. Januária (1822-1901); D. Paula (1823-1833); D. Francisca (1824-1898) e D. Pedro II (1825-1891). Seu segundo casamento ocorreu em 02/08/1829 com quem teve a sua oitava filha: D. Maria Amélia de Bragança e Leuchtenberg (1831-1853).

Carolina Josefa Leopoldina de Habsburgo-Loren

  • Família
  • 1797-1826

Foi a primeira esposa do imperador D. Pedro I e Imperatriz Consorte do Império do Brasil de 1822 até sua morte, também brevemente sendo Rainha Consorte do Reino de Portugal e Algarves entre março e maio de 1826. Era filha do imperador Francisco I da Áustria e sua segunda esposa Maria Teresa da Sicília.

Teresa Cristina de Bourbon

  • Família
  • 1822-1889

Apelidada de "Mãe dos Brasileiros", foi a esposa do imperador D. Pedro II e imperatriz consorte do Império do Brasil de 1843 até a abolição da monarquia em 1889. Nascida como uma princesa do Reino das Duas Sicílias, era filha do rei Francisco I, pertencente ao ramo italiano da Casa de Bourbon, e sua esposa a infanta Maria Isabel da Espanha. Ela se casou por procuração com Pedro II em 1843. As expectativas de seu marido eram altas devido a um retrato que lhe havia sido presenteado em que Teresa Cristina era mostrada como uma beleza idealizada, porém ele ficou insatisfeito com aparência simples da noiva ao encontrá-la pela primeira vez. A relação do casal melhorou com os anos apesar do começo frio, principalmente por causa da paciência, bondade, generosidade e simplicidade de Teresa Cristina. Essas características também lhe ajudaram a ganhar os corações dos brasileiros, com sua distância de controvérsias políticas lhe protegendo de críticas. Ela também patrocinou estudos arqueológicos na Itália e ajudou na imigração italiana para o Brasil.

Leopoldina Teresa Francisca Carolina Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon

  • Família
  • 1847-1871

Casou-se no Rio de Janeiro em 15/12/1864 com o príncipe Luís augusto de Saxe-Coburgo e Gotha, Duque de Saxe, Almirante Efetivo da Imperial Armada do Brasil, Presidente do Conselho Naval, Grã-Cruz de todas as Ordens Brasileiras (Eu, 1845-Carlsbad, 1907), com quem teve quatro filhos: D. Pedro Augusto Saxe-Coburgo e Bragança, eventual sucessor da Coroa, segundo a Constituição do Império, qualidade que chegou a alcançar e conservou durante nove anos, até o nascimento de seu primo D. Pedro de Alcântara. Bacharelado em Letras pelo primeiro colégio Pedro II e Engenheiro pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, 1866- Tulln (Áustria), 1934), sem sucessão; D. Augusto Leopoldo, segundo Tenente da Imperial Armada Brasileira (Petrópolis, 1867- Castelo de Schladming, 1922). Casou-se em 1894 com S.A.I e R. Caroline, Arquiduquesa da Áustria-Toscana (Áustria, 1869-Budapeste, 1945) co9m quem teve a filha D. Teresa Cristina Maria Saxe-Coburgo e Bragança de Habsburgo; D. José de Saxe-Coburgo e Bragança (Rio de Janeiro, 1869- Áustria, 1888); D. Luís (Castelo de Ebenthal, Áustria 1870 – Innsoruck, 1942), casou-se pela primeira vez em Munique, 1900, com S.A.R Matilde Maria, Princesa da Baviera e, pela segunda vez em Bischofsteinitz, 1907, com a Condessa Maria Ana, de Trauttmansdorff-Weinsberg (1873-1948).

Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga

  • Família
  • 1846-1921

Princesa Imperial do Regente, a “Redentora” (Rio de Janeiro, 1846-França, 1921) filha do Imperador D. Pedro II e D. Teresa Cristina Maria de Bourbon. Regente de 1871 a 1872, de 1876 a 1877, de 1877 a 1888. Em 13 de maio de 1888, assinou a Lei Áurea que aboliu a escravidão negra no Brasil. Casou-se no Rio de janeiro, em 15/10/1864, com o príncipe Luís Gastão de Orléans, Conde D’Eu, Marechal do Exército, Grã cruz de todas as Ordens Brasileiras, (nasceu em Neuillysur-Seine, 1842- bordo do “Massilia” em 1922). Tiveram três filhos: Pedro Alcântara, Alteza Imperial e príncipe do Grão-Pará, até 30/10/1908, ano que renunciou por si e por todos e cada um de seus descendentes, a todo e qualquer direito à Coroa e Trono do Brasil e, conseqüentemente, à chefia da Casa Imperial. Casado com Maria Elizabeth, Condessa de Dobrzensky de Dobrzenicz (1875-1951), pais de Isabel, Pedro Gastão e Maria Francisca; D. Luís, Príncipe Imperial do Brasil, em virtude da renúncia, em 30/10/1908, de seu irmão primogênito. Casado com Maria Pia de Bourbon, Princesa das Duas Sicílias (nascida em Cannes em 1878), pais de D. Pedro Henrique, D. Luís Gastão e Pia Maria, D. Antônio (Paris,1881-Londres,1918).

Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, da casa de Bragança

  • Família
  • 1825-1891

Segundo Imperador do Brasil. Filho do Imperador D. Pedro I e da Imperatriz Leopoldina, subiu ao trono do Brasil com a abdicação de seu pai (7 de abril de 1831). José Bonifácio de Andrade Silva e o Marquês de Itanhaém foram seus Tutores. Após nove anos de conturbadas regências, em 1840, foi declarada sua maioridade. Seu governo caracterizou-se pela pacificação do país. De 1851 a 1852, sustentou a guerra contra Oribe e Rosas. Desenvolveu os meios de comunicação, a imigração estrangeira e a instrução pública. Foi árbitro em questões internacionais. De 1864 a 1870, enfrentou a Guerra contra o Paraguai. Em seu Reinado deu-se a progressiva Abolição da Escravatura com a Lei Eusébio de Queiros (1850), que aboliu o tráfico negreiro, a Lei do Ventre Livre (1871), a Lei saraiva-Gotegipe (1885), que declarava livres os escravos sexagenários, e por fim a Lei Áurea (1888) que aboliu a escravidão no Brasil. Com a proclamação da República, D. Pedro II embarcou para Portugal, e daí para a França, onde morreu. Em 1920, seus restos mortais foram transladados para o Brasil e sepultados na Catedral de Petrópolis. Casou-se, em Nápoles, 30/05/1843, com a princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon, da região das Duas Sicílias, com quem teve quatro filhos: D. Pedro Afonso (1845-1847); D. Isabel (1846-1921); D. Leopoldina (1847-1871) e D. Pedro Afonso (1848-1850).

Delegacia de Polícia de Apiaí

  • Entidade coletiva
  • 1912

Apiaí fica localizada em São Paulo e foi fundada em 14/08/1771 por Francisco Xavier da Rocha, formando inicialmente um pequeno povoado. Ainda no século XVIII o Governador Luiz Antonio de Souza Botelho de Moura, elevou o povoado a categoria de Vila com nova denominação de "Santo Antonio das Minas de Apiaí". A primitiva vila que deu origem a cidade de Apiaí, localizou-se em três lugares diferentes, sendo a mais antiga, hoje conhecido como Vila Velha dos Peões, distantes alguns quilômetros de Apiaí atual, compunha-se de escravos e aventureiros.
Apiaí, não possuía prédio próprio para a Delegacia na época referente aos documentos desta coleção. A Delegacia e a Cadeia Pública estavam reunidas num casarão de taipa centenária, localizado no alto da colina nos fundos da Escola Estadual de Primeiro Grau "Gonçalves Dias", atualmente Diretoria de Ensino de Apiaí. Somente no ano de 1912 foi construído um prédio para instalar o Fórum, Delegacia de Polícia e Cadeia Pública.

Clube Tiradentes

  • Entidade coletiva
  • 1881

Em 21 de Abril de 1881, octogésimo nono aniversário da morte de Tiradentes, na cidade do Rio de Janeiro, um grupo formado essencialmente por simpatizantes das idéias republicanas, reunia-se na Sala da Sociedade Brasileira Ensaios Literários, para ali fundar uma associação com o nome de Clube Tiradentes. A proposta partiu do cidadão Timotheo José Luiz Alvares Antunes, cujo objetivo era comemorar todos os anos o dia 21 de abril e efetuar em 1889 o Centenário da Conjuração Mineira. Além de reparar a injustiça cometida contra o “mártir da liberdade brasileira”, esta agremiação tinha por objetivo divulgar e, principalmente, defender os ideais republicanos. E este último objetivo não cessou com a Proclamação da República, em 15 de Novembro de 1889, muito pelo contrário, os discursos proferidos nas sessões solenes nos revelam a preocupação de seus membros em defender o regime republicano e a liberdade da Pátria Brasileira, ambos ameaçados pelas persistentes idéias monarquistas. Sendo assim, o Clube Tiradentes foi muito significativo na formação do processo político brasileiro, no período de transição entre os regimes Monárquico e Republicano. Além de influenciar outras agremiações republicanas, como o chamado Clube de São Cristóvão, divulgou suas idéias através do Periódico Tiradentes, que circulou pelas ruas da Capital Federal, em finais do século XIX e primórdios do XX.

Farmácia Granado

  • Entidade coletiva
  • 1870

Botica mais antiga do Brasil, a Granado foi fundada em 1870, pelo português José Antônio Coxito Granado. O estabelecimento ficava na rua Direita, 14/16, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, uma das mais movimentadas da época. Hoje, esta rua chama-se Primeiro de Março, e a Granado lá permanece com suas portas abertas. Em seus primórdios, a ‘pharmácia’ manipulava produtos com extratos vegetais de plantas, ervas e flores brasileiras, cultivadas no sítio do seu fundador, em Teresópolis (RJ). Além desses medicamentos, Coxito ainda importava produtos da Europa e adaptava suas fórmulas para os padrões e as necessidades dos brasileiros e daqueles que aqui moravam. A qualidade e eficácia desses produtos logo tornaram a farmácia uma das fornecedoras oficiais da Corte. Desta aproximação com a Família Imperial, nasceu a amizade com Dom Pedro II que, em 1880, conferiu à Granado o título de Farmácia Oficial da Família Real Brasileira.

Lucilla Ribeiro da Silva

  • Família
  • ?

Certificado de Aprovação com Distinção com Louvor do Ensino Público Primário do Estado de Minas Gerais de Lucilla Ribeiro da Silva. São João del Rei, Minas Gerais, 1/12/1916

Carmem Ribeiro da Silva

  • Família
  • ?

Boletim escolar de Carmem Ribeiro da Silva, referente ao desempenho escolar no mês de Janeiro de 1930 no Curso Freycinet, com endereço na Rua Uruguayana, 47 e Rua do Ouvidor, 173. Notas: Português = 9,5 / Geografia = 8 / História do Brasil = 10 / Aritmética = 6 / Desenho = 7,5 / Ciências = 10. Rio de Janeiro, 31/1/1930

Carmélia Ribeiro da Silva

  • Família
  • [1877]-1957

Esposa de Antonio Ferreira Ribeiro da Silva e mãe de Maria, Antonietta, Antonio e etc,

Maria Ribeiro da Silva

  • Família
  • ?

Diploma de conclusão do curso de Farmácia da Escola de Pharmácia de São João del Rey, Minas Gerais, conferido a Maria Ribeiro da Silva. São João del Rei, Minas Gerais, 28/10/1916.

Antonietta Maria Ribeiro da Silva

  • Família
  • 1907-?

Nasceu em Perdões (MG). Diploma de Normalista do Colégio Nossa Senhora das Dores. São João del Rei, Minas Gerais, 23/3/1919. Habilitação de Contra-Mestra e Alta Costura, conferido pela Academia de Corte Madame Bernard.Rio de Janeiro, 17/4/1929. Primeiro emprego na Associação de Crédito Hipotecário, o Banco Hipotecário Lar Brasileiro, na Rua do Ouvidor, 90 como datilógrafa, admitida em 18/7/1929.

Antonio Ferreira Ribeiro da Silva Filho

  • Família
  • ?

Catedrático de Prótese da Faculdade de Odontologia do Estado do Rio de Janeiro. Endereço: Edifício Carioca, 3º andar, 306. Faculdade de Farmácia e Odontologia do Estado do Rio de Janeiro. O professor Antonio Ferreira Ribeiro da Silva Filho consta como Professor Patrono do curso de Odontologia Rio de Janeiro, 1951.

Resultados 1 a 50 de 187