- Família
- 1798-1834
Primeiro Imperador do Brasil. Chegou ao Brasil em 1808. Foi nomeado príncipe Regente, após a volta de seu pai D. João IV a Portugal (1821). A pressão portuguesa sobre o seu governo e as lutas internas dos brasileiros por sua emancipação levaram D. Pedro a declarar a independência do Brasil, às margens do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822. Foi aclamado Imperador e defensor perpétuo do Brasil (12 de outubro de 1822). Em 1823, demitiu o Ministério Andrada e dissolveu a Assembléia Constituinte e deportou para a Europa 6 deputados, inclusive o próprio José Bonifácio de Andrada e Silva. Em 1824 outorgou uma constituição para o Brasil e, em 1826, outra a Portugal. No mesmo ano, abdicou da Coroa Portuguesa em favor de sua filha Maria da Glória. Em 1830 sofreu oposição liberal e reação popular, no Brasil, o que levou a abdicar em favor de seu filho D. Pedro II, em 7 de abril de 1831. Voltou a Portugal para restaurar os direitos da filha, usurpados por D. Miguel, seu irmão. Morreu pouco depois da Convenção de Évora Monte, que selara a vitória da causa liberal, de que se fizera paladino. Casou pela primeira vez em 13/05/1817 com Maria Leopoldina (1797-1826), Arquiduquesa d’Áustria, filha de Francisco I, com quem deve 7 filhos: D. Maria da Glória (1819-1853); D. Miguel (1820, falecendo logo); D. João Carlos (1821-1822); D. Januária (1822-1901); D. Paula (1823-1833); D. Francisca (1824-1898) e D. Pedro II (1825-1891). Seu segundo casamento ocorreu em 02/08/1829 com quem teve a sua oitava filha: D. Maria Amélia de Bragança e Leuchtenberg (1831-1853).