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Entidade coletiva

Afrânio Coutinho

  • Entidade coletiva
  • 1911-2000

O livro “Brasil e Brasileiros de Hoje” foi publicado em dois volumes no ano de 1961, pela Editora Sul Americana e organizado por Afrânio Coutinho (1911-2000), ensaísta e crítico literário da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ . Temos os dois volumes na Biblioteca do MHN.
Segundo Afrânio Coutinho, em artigo que publicou no Diário de Notícias em 11 de outubro de 1959, trata-se de uma enciclopédia de biografias de brasileiros do então, que nos seus diversos campos de atividades, estavam contribuindo para o engrandecimento do país, nos setores cultural, político, econômico, financeiro, no trabalho e no esporte, no teatro ou na ciência, na diplomacia ou na agricultura, na vida religiosa e na educação, no comércio e na indústria, etc. O intuito da publicação foi oferecer um retrato ou espelho da sociedade em finais da década de 1950, quando o Brasil voltava seu olhar para o interior com a construção da nova capital e da rodovia Belém Brasília. Nas palavras de Coutinho “contrariando a tendência habitual de reduzir a vida brasileira à capital [Rio de Janeiro], a orientação deste livro é levar em consideração o Brasil inteiro, pois não é possível desprezar o labor igualmente intenso e profícuo dos que vivem em todas as demais regiões do Brasil”.
O recorte com o artigo acima citado encontra-se na Hemeroteca Gustavo Barroso, pasta 58 2º semestre de 1959, documento 10/123. http://docvirt.com/docreader.net/docreader.aspx?bib=MHN&pasta=&pesq=&pagfis=55228

Clube Tiradentes

  • Entidade coletiva
  • 1881

Em 21 de Abril de 1881, octogésimo nono aniversário da morte de Tiradentes, na cidade do Rio de Janeiro, um grupo formado essencialmente por simpatizantes das idéias republicanas, reunia-se na Sala da Sociedade Brasileira Ensaios Literários, para ali fundar uma associação com o nome de Clube Tiradentes. A proposta partiu do cidadão Timotheo José Luiz Alvares Antunes, cujo objetivo era comemorar todos os anos o dia 21 de abril e efetuar em 1889 o Centenário da Conjuração Mineira. Além de reparar a injustiça cometida contra o “mártir da liberdade brasileira”, esta agremiação tinha por objetivo divulgar e, principalmente, defender os ideais republicanos. E este último objetivo não cessou com a Proclamação da República, em 15 de Novembro de 1889, muito pelo contrário, os discursos proferidos nas sessões solenes nos revelam a preocupação de seus membros em defender o regime republicano e a liberdade da Pátria Brasileira, ambos ameaçados pelas persistentes idéias monarquistas. Sendo assim, o Clube Tiradentes foi muito significativo na formação do processo político brasileiro, no período de transição entre os regimes Monárquico e Republicano. Além de influenciar outras agremiações republicanas, como o chamado Clube de São Cristóvão, divulgou suas idéias através do Periódico Tiradentes, que circulou pelas ruas da Capital Federal, em finais do século XIX e primórdios do XX.

Delegacia de Polícia de Apiaí

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  • 1912

Apiaí fica localizada em São Paulo e foi fundada em 14/08/1771 por Francisco Xavier da Rocha, formando inicialmente um pequeno povoado. Ainda no século XVIII o Governador Luiz Antonio de Souza Botelho de Moura, elevou o povoado a categoria de Vila com nova denominação de "Santo Antonio das Minas de Apiaí". A primitiva vila que deu origem a cidade de Apiaí, localizou-se em três lugares diferentes, sendo a mais antiga, hoje conhecido como Vila Velha dos Peões, distantes alguns quilômetros de Apiaí atual, compunha-se de escravos e aventureiros.
Apiaí, não possuía prédio próprio para a Delegacia na época referente aos documentos desta coleção. A Delegacia e a Cadeia Pública estavam reunidas num casarão de taipa centenária, localizado no alto da colina nos fundos da Escola Estadual de Primeiro Grau "Gonçalves Dias", atualmente Diretoria de Ensino de Apiaí. Somente no ano de 1912 foi construído um prédio para instalar o Fórum, Delegacia de Polícia e Cadeia Pública.

Diversos

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Farmácia Granado

  • Entidade coletiva
  • 1870

Botica mais antiga do Brasil, a Granado foi fundada em 1870, pelo português José Antônio Coxito Granado. O estabelecimento ficava na rua Direita, 14/16, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, uma das mais movimentadas da época. Hoje, esta rua chama-se Primeiro de Março, e a Granado lá permanece com suas portas abertas. Em seus primórdios, a ‘pharmácia’ manipulava produtos com extratos vegetais de plantas, ervas e flores brasileiras, cultivadas no sítio do seu fundador, em Teresópolis (RJ). Além desses medicamentos, Coxito ainda importava produtos da Europa e adaptava suas fórmulas para os padrões e as necessidades dos brasileiros e daqueles que aqui moravam. A qualidade e eficácia desses produtos logo tornaram a farmácia uma das fornecedoras oficiais da Corte. Desta aproximação com a Família Imperial, nasceu a amizade com Dom Pedro II que, em 1880, conferiu à Granado o título de Farmácia Oficial da Família Real Brasileira.

Farmácia Homeopática Teixeira Novais

  • Entidade coletiva
  • 1853-1983

Anteriormente, funcionando a Rua da Quitanda 19 - RJ, a Farmácia Homeopática de José Maria de Sousa muda-se para a Rua da Quitanda 61 - RJ, em 1853. Mais tarde transfere-se novamente para a mesma rua no n° 55. Em 1888 o farmacêutico José Teixeira Novais adquiriu, do Sr. José Maria de Sousa, a firma por um conto de Réis, passando a denominar-se Farmácia Homeopática de Teixeira Novais & Cia. Em 1913 mudou-se para a rua Gonçalves Dias 61 - RJ, em um prédio alugado da Santa Casa da Misericórdia, permanecendo neste mesmo ponto até sua venda, em 1983 para a Casa São João Batista Modas.

Francisco Moniz Barreto de Aragão

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  • 1813-1901

Família Moniz Barreto de Aragão, uma das fundadoras da Cidade de Salvador, Bahia. Destacam-se, porém, os titulares Francisco Moniz Barreto de Aragão (Bahia ,11/08/1813-Hamburgo, 25/07/1901), filho de Salvador Moniz Barreto de Aragão Souza Menezes (São Francisco do Conde-BA, 02/09/1789-Bahia, 05/07/1865), 1º Barão de Paraguassú.

Hotel Quintandinha

  • Entidade coletiva
  • 1944

O Hotel Quitandinha fica localizado na região serrana de Petrópolis. Foi construído em 1944 por Joaquim Rolla, para ser o maior cassino hotel da América Latina. Internamente seu é estilo rococó hollywoodiano e externamente possui características normando-francês. Possui 50 mil metros quadrados e seis andares, divididos em 440 apartamentos e 13 grandes salões com até 10 metros de altura. Em sua construção foi usada uma grande quantidade de areia da praia de Copacabana. O lago em toda a extensão de sua imponente fachada possui o formato do mapa do Brasil e foi construído como único suporte viável no caso de um inesperado incêndio.

Maranhão

  • Entidade coletiva
  • 1811

Em 1811, o Estado do Maranhão, mais ou menos dentro das limitações geográficas com que aderira à Independência do Brasil, tornou-se província do Império e perdeu qualquer hegemonia ou jurisdição sobre a larga extensão territorial que abrangia.
O Maranhão é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Localiza-se no extremo oeste da Região Nordeste. Limita-se com três estados brasileiros: Piauí (leste), Tocantins (sul e sudoeste) e Pará (oeste), além do Oceano Atlântico (norte). Sua área é de 331 937,450 km², possuindo 217 municípios, sendo o segundo maior estado da Região Nordeste do Brasil e o oitavo maior estado do Brasil.

Ministério da Justiça

  • Entidade coletiva
  • 1822

O Ministério da Justiça é o órgão superior da administração federal brasileira que trata das matérias relacionadas com a ordem jurídica, cidadania e garantias pessoais. O Brasil possui Ministério da Justiça próprio desde o Decreto de 3 de julho de 1822, do Príncipe-Regente D. Pedro de Bragança, criando a Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça. A Lei n. 23, de 30 de outubro de 1891, mudou a denominação para Ministério da Justiça e Negócios Interiores. Pelo Decreto-Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, passou a denominar-se simplesmente Ministério da Justiça.

Nova Friburgo

  • Entidade coletiva
  • 1818

Nova Friburgo é uma cidade, sede do município de mesmo nome, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Ela também conhecida como a “Suíça Brasileira”. Localiza-se no centro-norte do estado do Rio de Janeiro, na região serrana. É a segunda maior cidade da região atrás apenas de Petrópolis e a principal cidade de uma região que compreende cerca de 12 municípios do centro norte fluminense, tendo influência em várias cidades da zona da mata mineira. É também a cidade mais fria do estado.Em 16 de maio de 1818 o Rei D. João VI, sentindo a necessidade de uma colonização planejada, a fim de promover e dilatar a civilização do Reino do Brasil, baixou um Decreto que autorizou o agente do Cantão de Friburgo, na Suíça, Sebastião Nicolau Gachet, a estabelecer uma colônia de cem famílias suíças na Fazenda do Morro Queimado, no Distrito de Cantagalo, localidade de clima e características naturais idênticas às de seu país de origem.

O Paiz

  • Entidade coletiva
  • 1884-1930

O Paiz foi um periódico matutino publicado no Rio de Janeiro, entre o último quartel do século XIX e a Revolução de 1930. Fundado pelo imigrante português João José dos Reis Júnior, mais tarde agraciado com o título de conde de São Salvador de Matosinhos, circulou entre 1 de Outubro de 1884 e 1930. Seu primeiro redator-chefe foi Rui Barbosa, que, após apenas três dias no cargo, foi substituído por Quintino Bocaiúva (1836-1912), então presidente do Partido Republicano, que ficou no cargo de 1885 até ao início do século XX. Por contar com lideranças republicanas na chefia das redações foi, ao lado de "A Gazeta Nacional", um importante veículo da causa abolicionista no país e da ideologia republicana, durante toda a chamada República Velha, ou República do Café com Leite, período que vai até 1930. Escreveram nas páginas, entre outros, Rui Barbosa, Fernando Lobo, Anésia Pinheiro Machado, Joaquim Serra, Alcindo Guanabara, Urbano Duarte e Joaquim Nabuco.

Panair do Brasil S. A.

  • Entidade coletiva
  • 22/10/1929 a 10/02/1965

Em 22 de outubro de 1929 nascia uma empresa que viria a ser a maior companhia aérea brasileira: a Panair. Com capital americano, ela começou com o nome Nyrba do Brasil, referência à ligação entre as cidades de Nova York, Rio e Buenos Aires que seus aviões faziam.
Em 1930, a empresa Pan American absorve a Nyrba do Brasil e muda seu nome para Panair do Brasil. Neste momento, seus pilotos eram americanos e a frota se compunha sobretudo de hidroaviões, o que facilitava o atendimento às populações ribeirinhas da Amazônia, fazendo chegar a elas remédios, mantimentos e toda a correspondência.
A Panair investiu na formação de brasileiros para atuação na empresa e, em 1938, foi possível a nacionalização de seu quadro de aeronautas. Em 1941, a companhia obteve autorização do governo para a construção de aeroportos, o que foi feito nas cidades de Macapá, Belém, São Luís, Fortaleza, Natal, Recife, Maceió e Salvador, com recursos próprios. O aeroporto Santos Dumont (à época chamado de Calabouço) e o aeroporto de Parnaíba (PI) também receberam investimentos da empresa. A infraestrutura aeroviária construída pela Panair em muito contribuiu para o esforço de guerra em que o país estava envolvido.
Em 1943, o brasileiro Paulo de Oliveira Sampaio assume a presidência da empresa. No mesmo ano, o decreto 13.172 autoriza a companhia a estender as linhas para outros países latino-americanos. No mesmo ano, são criados os primeiros voos noturnos, apelidados de “Bacuraus”, o que torna a Panair, naquele momento, a maior empresa aérea do mundo em extensão de rotas domésticas.
No ano seguinte, assistimos ao início da nacionalização da empresa: 42% de suas ações passam para as mãos de cidadãos brasileiros. Em 1947, empresários brasileiros já controlam 52% da companhia. Alguns anos mais tarde, em 1952, o primeiro avião a jato chega ao país para integrar a frota da Panair (foi a segunda encomenda desse tipo no mundo). A empresa foi pioneira também na travessia do Atlântico Sul, quando em 1946, o avião modelo Constellation partiu para Londres com escalas em Recife, Dacar, Lisboa e Paris. A partir de então, a Panair do Brasil passa a voar com regularidade, também, para a Europa e Oriente Médio.
Em 1957, a Panair do Brasil adquire a Companhia Eletromecânica Celma que é adaptada para se especializar na manutenção de motores de avião. Com isso, a Panair foi pioneira na revisão de motores aeronáuticos na América Latina: fazia a manutenção dos motores para as empresas estrangeiras que atuavam na América do Sul, bem como para a Força Aérea Brasileira.
No início da década de 1960, com a entrada na sociedade dos empresários Mário Wallace Simonsen e Celso da Rocha Miranda, a companhia passa a ter 100 por cento do seu capital sob controle brasileiro. Em 1961, os jatos Douglas DC-8-33 começam a cobrir as linhas europeias e sul-americanas. O conforto e segurança desses voos fazem da Panair uma das empresas aéreas mais admiradas no mundo. Suas lojas de venda de passagens espalhadas em diversas cidades europeias faziam propaganda do Brasil e eram locais de acolhimento aos brasileiros que desejavam ter notícias do país.
Entretanto, em 1965 o governo Castelo Branco, sob o pretexto de que a dívida da empresa tornaria a empresa insolvente, cassa as linhas de voo da companhia e efetua leilão dos bens da Panair. Apesar de os sócios e empregados contestarem a falência, comprovarem que os ativos da empresa eram suficientes para quitar as dívidas e demonstrarem que a Panair não era a única empresa aérea com passivos junto ao Banco do Brasil, seus advogados não conseguiram restituir as linhas de voo da Panair. Neste mesmo ano falece Mario Wallace Simonsen.
Em 1966, o Governo Federal, pelo decreto 57.682, declara a Celma empresa de utilidade pública para fins de desapropriação pela União. No mesmo ano, é criada a Família Panair – Associação dos empregados da companhia que se encontram uma vez por ano para lembrar do tempo em que eles voavam nas asas da Panair. O último lote de bens da companhia é leiloado em 1973 e o edifício-sede no Rio é entregue ao poder público, passando a abrigar o Terceiro Comando Aéreo Nacional. Em 1979, a Família Panair celebra os 50 anos da empresa.
Finalmente, em 18 de dezembro de1984, o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, dá ganho de causa à Panair, reconhecendo que a União tentou cobrar dívidas já pagas pela empresa. Celso Rocha Mirando falece um ano após esse acórdão que encerrava uma luta de 20 anos. Apesar de a empresa ainda existir nos dias atuais, sob a direção de Rodolfo da Rocha Miranda, desde que seus voos foram cassados ela não voltou a atuar.
Infelizmente, os três acionistas majoritários da Panair, Mário Wallace Simonsen, Celso Rocha Miranda e Paulo Sampaio (que morre em 1992), não viveram para ver a Comissão da Verdade, que em relatório final de 2014, conclui que a Panair foi liquidada de forma arbitrária pela ditadura militar, por motivos políticos e não financeiros. Entretanto, a Família Panair pôde assistir a mais um voo da empresa, desta vez no Museu Histórico Nacional que em 2017 acolheu em seu acervo a Coleção Panair e, dois anos depois, em 2019, abriu ao público em suas galerias a exposição “Nas asas da Panair”.
Em 27 de setembro de 2023, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania aprovou o pedido de anistia post-mortem de Celso da Rocha Miranda, acionista majoritário da Panair do Brasil.

Revolução de 1932

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  • 1932

A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.
Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente (atualmente denomina-se governador) do estado de São Paulo Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha, invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o Governo Provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas. No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo o último dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates.
São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governada por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.

Rio + 20

  • Entidade coletiva
  • 2012

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

Theatro Municipal

  • Entidade coletiva
  • 1909

Em 1894, o autor teatral Arthur Azevedo lançou uma campanha para que um teatro fosse construído para ser sede de uma companhia municipal, a ser criada nos moldes da Comédie Française. Mas a campanha resultou apenas em uma Lei Municipal, que determinou a construção do Theatro Municipal. A lei, no entanto, não foi cumprida, apesar da existência de uma taxa para financiar a obra. A arrecadação desse novo imposto nunca foi utilizada para a construção do Theatro. Somente em 1903, o prefeito Pereira Passos, nomeado pelo presidente Rodrigues Alves, retomou a idéia e, a 15 de outubro de 1903, lançou um edital com um concurso para a apresentação de projetos para a construção do Theatro Municipal. Finalmente, quatro anos e meio mais tarde – um tempo recorde para a obra, que teve o revezamento de 280 operários em dois turnos de trabalho – no dia 14 de julho de 1909 foi inaugurado pelo presidente Nilo Peçanha o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que tinha capacidade para 1.739 espectadores.